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Vamos falar sobre Síndrome do Pânico
Uma forte e súbita “onda” de medo surge sem que haja um perigo real!
A Síndrome ou Transtorno do Pânico, que, inclusive, afeta mais as mulheres do que os homens, engloba uma série de crises ansiosas marcadas por um medo repentino e extremamente intenso ligado à sensação de que algo muito ruim vai acontecer, que normalmente é irreal, e está muito associado também ao receio de perder o controle (“enlouquecer”).
Apesar de determinados fatores, como situações estressantes, contribuírem para o surgimento desses ataques de pânico, eles, muitas vezes, aparecem sem que haja um gatilho aparente e podem durar alguns minutos ou mais de uma hora.
Além do grande sofrimento emocional que essa condição acarreta, ela também desencadeia desconfortos físicos, com batimentos cardíacos acelerados, por exemplo, tremores, dificuldade para respirar, sensação de sufocamento, suor intenso, desconforto no peito, náusea, tontura ou desmaio, calafrios ou ondas de calor, dormência e formigamento.
Há evidências científicas que relacionam essa patologia a alterações cerebrais que tornariam algumas pessoas propensas a desenvolvê-la.
E mais: traumas na infância e/ou histórico familiar de transtornos de ansiedade favorecem o surgimento do problema.
No tratamento da Síndrome do Pânico são utilizadas tanto medidas medicamentosas quanto abordagens psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental.
E vale alertar: pessoas que sofrem com a síndrome são mais suscetíveis ao alcoolismo/abuso de substâncias e também à depressão, sem falar dos impactos na qualidade de vida. Por isso que é importantíssimo buscar a ajuda profissional o quanto antes for possível!
Nada disso é frescura; saúde mental é coisa séria!
Conte sempre com todo o nosso suporte e acolhimento!
Referência: www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK430973/.