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Letícia Sabatella fala sobre diagnóstico de autismo aos 52 anos
Recentemente, a atriz Letícia Sabatella falou ao podcast “Papagaio Falante” e também ao Fantástico, da TV Globo, sobre a descoberta do transtorno do espectro autista (TEA) aos 52 anos de idade. O diagnóstico, ainda que tardio, representou uma libertação pra ela.
Em entrevista, Letícia revelou que seu caso se enquadra no nível 1 do TEA, frequentemente chamado de "autismo leve". Além disso, destacou também a hipersensibilidade sensorial que enfrenta em determinadas situações, uma característica muito típica do transtorno.
Ao descrever, por exemplo, sua experiência com o excesso de barulho, a atriz comentou: "tem horas que eu chego a passar mal, parece uma agressão".
Refletindo a respeito da descoberta tardia, que trouxe alívio, a artista ponderou sobre como isso poderia ter feito a diferença em sua vida se tivesse sido identificado mais cedo. "O cuidado é: o diagnóstico aliviaria muitas tensões, talvez traria muito mais inclusão em escola, em ambientes de demanda, me protegeria de algumas roubadas, de algumas crenças, medos, insegurança, de autoestima prejudicada”.
E, de fato, detectar os sinais do autismo logo nos primeiros anos de vida permite que intervenções adequadas sejam implementadas, fornecendo um suporte indispensável. Esse auxílio melhora consideravelmente as perspectivas de desenvolvimento e qualidade de vida da criança e reduz a ansiedade e o desconhecimento dos pais, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para compreender e apoiar o filho da melhor forma possível.
Sendo assim, o relato de Letícia Sabatella nos lembra da importância da conscientização sobre o TEA, que beneficia não só quem precisa de amparo, como também ajuda a criar uma sociedade mais bem informada, inclusiva e acolhedora.