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Baby Blues vs. Depressão Pós-Parto

31 de maio de 2023

Após o nascimento do bebê, muitas mulheres passam por um período de instabilidade emocional comum e passageiro, conhecido como baby blues. No entanto, algumas mães desenvolvem um problema mais sério e persistente: a depressão pós-parto.

De acordo com dados da Fiocruz, em cada quatro mulheres, mais de uma apresenta sintomas de depressão no período de 6 a 18 meses após o parto.

Nesse contexto, é importante ressaltar as diferenças entre o famoso baby blues e a depressão pós-parto, a fim de auxiliar na busca pelo suporte correto. Vamos a elas?!

INTENSIDADE E DURAÇÃO: O baby blues geralmente envolve sentimentos leves a moderados de tristeza, ansiedade e irritabilidade, que podem durar algumas semanas após o parto. Já a depressão envolve sintomas mais intensos e persistentes, que podem durar meses ou até mesmo anos se não forem tratados corretamente.

INÍCIO DOS SINAIS: O baby blues costuma ter início nos primeiros dias após o nascimento do bebê e geralmente desaparece por si só dentro de algumas semanas. Por outro lado, a depressão pós-parto pode se desenvolver a qualquer momento durante o primeiro ano após o nascimento do bebê, embora seja mais comum nos primeiros meses.

IMPACTO NO DIA A DIA: Normalmente, o baby blues não interfere no cuidado da mãe consigo mesma e com o bebê. No entanto, a depressão pode ter um impacto sério no dia a dia da mulher, prejudicando sua capacidade de zelar por si mesma e pelo filho, bem como de realizar tarefas cotidianas.

SINTOMAS: Além dos sinais comuns relacionados ao baby blues, como choro fácil, insegurança e irritabilidade, a depressão pós-parto envolve uma gama mais ampla de sintomas, incluindo sentimentos de tristeza profunda, culpa, inutilidade, desesperança, perda de interesse ou prazer nas atividades, alterações no apetite e no sono, fadiga extrema, dificuldade de se conectar com o bebê e pensamentos negativos sobre si mesma ou sobre o filho.

Ao contrário do que muitas vezes é retratado, o período pós-parto não é uma fase apenas de pura felicidade. E essa romantização pode levar ao silenciamento das mulheres que estão enfrentando dificuldades nesse período.

É essencial promover uma conscientização realista sobre a maternidade, destacando que desafios emocionais podem surgir nessa fase e que é fundamental buscar ajuda sem medo de julgamento.


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