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Transtorno Opositivo Desafiador: tratamento e diagnóstico!
Pesquisas têm apontado fatores neurobiológicos relacionados a comportamentos opositivo desafiadores na infância/adolescência. Há uma diferença no funcionamento cerebral dos pequenos que sofrem com a síndrome, como alterações no volume cerebral e em estruturas ligadas ao reconhecimento das emoções humanas e ao sentimento de empatia. Quanto às causas do Transtorno Opositivo Desafiador (TOD): estão envolvidos fatores ambientais (famílias disfuncionais, alcoolismo e/ou utilização de drogas, histórico de depressão materna) e genéticos, responsáveis por 61% dos casos.
O diagnóstico do transtorno é realizado com a observação atenta dos jovens pacientes nos mais diversos ambientes e em contato com amigos, escola e familiares. É uma fase minuciosa de investigação que deve acontecer o quanto antes e tomando o cuidado de não rotular uma birra como transtorno e vice-versa.
Vale ressaltar que 90% dos casos de TOD podem apresentar uma comorbidade (que é quando duas ou mais doenças estão relacionadas), sendo uma das mais comuns o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Resultante da evolução natural do transtorno opositivo, se nenhum tratamento for realizado, pode haver também, além do TDAH, o desenvolvimento do chamado Transtorno de Conduta (TC).
O tratamento da condição é multidisciplinar e tem como principais ferramentas a terapia cognitivo-comportamental, treino de habilidades sociais, terapia de manejo parental e familiar e a utilização de medicações. A participação dos familiares é fundamental nesse processo; crianças criadas com disciplina e apoio adequados tendem a ser mais bem-sucedidas na terapia, pois se sentem mais seguras, têm mais facilidade em tomar decisões e avaliar os riscos de suas atitudes por conta própria. Fique atento!
Saiba mais sobre o TOD no instagram da Clínica Maia:
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