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Internação Psiquiátrica: quando ela é a melhor opção?

A decisão pela internação psiquiátrica está relacionada a diversos fatores que envolvem as condições físicas e psicológicas do paciente, a família e a indicação médica, que normalmente acontece quando é necessário tirar a pessoa de um surto/crise ou da ideação suicida, por exemplo, visando protegê-lo, acolhê-lo e tratá-lo. Confira algumas situações que podem exigir internação (sempre mediante recomendação médica, certo?):

- Quando a pessoa para de comer, para de se cuidar;
- Quando ela tem medo de sair de casa;
- Quando não consegue se relacionar, trabalhar, estudar;
- Quando ela perde a noção da realidade;
- Quando passa a ter alucinações;
- Quando apresenta agressividade;
- Quando tem desejo/pensamento suicida;
- Em determinados casos de dependência química (intoxicação aguda ou crônica);

- Quando há dificuldade em manter-se em abstinência durante o tratamento ambulatorial;
- Quando ela possui fortes crises de abstinência;
- Quando há risco de abuso de substâncias (overdose);
- Quando a pessoa já não tem como tomar decisões ou cuidar de si mesma;

O psiquiatra faz o correto diagnóstico do transtorno/dependência e, em seguida, verifica as necessidades e possibilidades terapêuticas caso a caso, incluindo a internação psiquiátrica. O tempo de recuperação é bastante variável, já que depende muito da evolução do paciente.

Vale ressaltar que a internação evita que a pessoa chegue a um nível extremo de estresse mental que possa colocar sua vida ou a de outras pessoas em risco.
A internação, quando bem indicada, portanto, visa recuperar o bem-estar do paciente e sua qualidade vida, com um tratamento especializado, seguro, multidisciplinar, bem estruturado e responsável.
E lembre-se: viver é a única opção; e há apenas uma saída: a ajuda, o tratamento!
 


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