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Setembro Amarelo: Depressão na Infância
Como identificar? Diferente do que muitos acreditam, a depressão não é um mal que atinge apenas adultos. Nos últimos anos, uma parcela significativa de adolescentes e até crianças vem apresentando quadros depressivos.Segundo estudos, os sinais de alerta para o problema na faixa etária infantil incluem dificuldade de aprendizagem, baixa autoestima, fobias, distúrbios do sono, enurese, tristeza, dores frequentes de cabeça e abdominais, falta de energia, culpa, desinteresse pelas atividades, irritação e diminuição do apetite.
É importante, sobretudo, que os pais fiquem atentos e observem se há algo fora do comum no comportamento do pequeno.
Além do fator genético, quando há na família histórico da doença, situações traumáticas também podem estar relacionadas à depressão na infância. Separação dos pais, mudanças bruscas na rotina, falecimento de um ente querido ou animal de estimação, cobranças excessivas, agressões, bullying (tanto quem sofre com isso quanto quem comete o ato) são aspectos que podem desencadear o transtorno.
Para as crianças, o tratamento da depressão pode incluir uma combinação importante entre psicoterapia e, em alguns casos, medicação antidepressiva. Tanto os pais quantos os professores são pilares essenciais nesse momento, para motivar a criança, dar apoio, suporte, fomentar a interação social, estimulá-la a participar de atividades recreativas e divertidas, que possam ajudar na melhora do humor e da autoestima.
É algo, claro, progressivo, que exige cuidado e muito carinho.
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