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Pesquisa da Fiocruz aponta aumento perigoso do consumo de bebida alcoólica na pandemia
24 de maio de 2021Na população em geral, 18% das pessoas relataram aumento do consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia.
Falando por faixa etária, houve um pico significativo de maior ingestão alcoólica entre as pessoas de 30 a 39 anos de idade, representando 25%, e logo atrás vem os mais jovens, de 18 a 29 anos, em que 19% deles apontaram também aumento no consumo de bebida.
Esses são dados da Convid - Pesquisa de Comportamentos, promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas.
A análise destaca ainda que esse aumento está associado à frequência do aparecimento de sentimentos de tristeza e depressão neste cenário pandêmico. Ou seja, segundo a pesquisa, quanto mais a pessoa se sente triste e depressiva, mais ela consome bebida, o que é um perigo imenso.
E isso se explica! É que a bebida alcoólica afeta o nosso Sistema Nervoso Central, agindo como agente depressor, sendo assim, ela pode desencadear ou acentuar crises de pânico, ansiedade, e pode favorecer transtornos como depressão; sem contar o possível aumento da tolerância ao álcool, que pode resultar em dependência, alcoolismo.
A verdade é que, infelizmente, muitos veem a bebida ainda como um “remédio” para entorpecer, mas, no fim, o efeito é justamente o contrário. Ela só piora tudo!
Inclusive, seu consumo está associado também à violência doméstica/familiar.
Só há duas soluções para atenuar as consequências da pandemia sobre a nossa saúde mental, e nenhuma delas envolve bebida. São hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos, e a procura por ajuda profissional, se preciso, que realmente podem ajudar neste momento. Hoje e sempre!
Cuide de você, fuja do que te faz mal, não negligencie sua saúde. Estamos aqui para você!