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Dia Mundial do Autismo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo convivam com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que está ligado à dificuldade parcial ou total nas áreas da comunicação e interação social.
Vale ressaltar que cada pessoa com autismo tem suas próprias características e particularidades, então cada um vai reagir de uma maneira diferente frente a determinadas ocasiões, contudo, um ponto bastante comum é a hipersensibilidade auditiva.
A audição do autista é muito mais aguçada, então alguns sons, que para nós passam despercebidos, para eles são extremamente incômodos e verdadeiros gatilhos para crises, por exemplo, pessoas cantando alto e batendo palmas, o som do despertador, fogos barulhentos, sinal da escola, entre outros.
O diagnóstico do TEA é feito por meio de uma equipe multidisciplinar e o acompanhamento profissional busca, antes de tudo, entender em qual área o autista precisa de atenção, então se ele apresenta dificuldades na fala, por exemplo, será necessário a assistência de uma fonoaudióloga; se possui problemas para interagir, é preciso trabalhar com terapia em grupo e individual, assim como sessões de arteterapia e educação física também podem auxiliar.
E, nesse processo, a inclusão social desde a infância é indispensável, porque é dessa forma que a criança vai internalizando ações da rotina com a família, colegas e amigos, e, com isso, vai adquirindo novos comportamentos.
Portanto, acolhimento, compreensão, incentivo, apoio, companheirismo, afeto, admiração, carinho e assistência adequada são palavras-chave para proporcionar à pessoa com autismo bem-estar e qualidade de vida!